Quando a criança tiver uns três anos, ela inventa um companheiro imaginário para lhe fazer companhia. Em geral este personagem é do bem e comandado por ela, dando-lhe a sensação de controle. Os monstros geralmente no final das histórias infantis são derrotados e é isso que também deve acontecer na imaginação da criança, quando ela precisar enfrentar o medo daquele que fica em seu quarto.

Então, todas estas fantasias têm a função de trazer equilíbrio emocional à criança. Ela consegue trabalhar as suas angústias e ansiedades. É um processo de autodefesa e de auto-afirmação muito importante em sua vida e para seu desenvolvimento. O forte uso da criatividade acelera o seu desenvolvimento inteletual.
Os pais não devem participar ativamente do mundo imaginário da criança, nem incentivar ou reprimi-lo Com o tempo vai diminuindo até desaparecer por completo. Geralmente o mundo imaginário é substituído pelo real quando a criança domina melhor a linguagem e quando encontra novos caminhos para a descarga emocional da criança.