quarta-feira, 25 de abril de 2012


Quando a criança tiver uns três anos, ela inventa um companheiro imaginário para lhe fazer companhia. Em geral este personagem é do bem e comandado por ela, dando-lhe a sensação de controle. Os monstros  geralmente no final das histórias infantis são derrotados e é isso que também deve acontecer na imaginação da criança, quando ela precisar enfrentar o medo daquele que fica em seu quarto.
Os mitos que mais alegram a criança são Pai Natal e o Coelho da Páscoa, que lhe trazem presentes. Isso fortalece e enriquece seu senso de auto-estima, por se sentir uma pessoa importante. Assim, acreditar em Pai Natal é um dos mais importantes encantos infantis e deve ser quebrado pelos adultos. Ele é o símbolo do pai bom, compreensivo, amoroso e um notável substituto do pai biológico no Natal, principalmente para a criança que não o tem presente na vida cotidiana.
Então, todas estas fantasias têm a função de trazer equilíbrio emocional à criança. Ela consegue trabalhar as suas angústias e ansiedades. É um processo de autodefesa e de auto-afirmação muito importante em sua vida e para seu desenvolvimento. O forte uso da criatividade acelera o seu desenvolvimento inteletual.
Os pais não devem participar ativamente do mundo imaginário da criança, nem incentivar ou reprimi-lo Com o tempo vai diminuindo até desaparecer por completo. Geralmente o mundo imaginário é substituído pelo real quando a criança domina melhor a linguagem e quando encontra novos caminhos para a descarga emocional da criança.

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